terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Bacellar: Garotinho quer um beijinho meu? Eu dou…

Trechos da entrevista que dei a Esdras da Revista Somos Assim no domingo:





















Somos Assim: A política é realmente cheia de surpresas. Essa semana nós tivemos mais uma. Você, que é a cara do PT do B em Campos, também foi surpreendido?

Marcos Bacellar: Na verdade, para mim não foi surpresa. O Vinícius, presidente do nosso partido, e o Jackson, eu já ouvi de outros colegas políticos que não era gente confiável, cansaram de me falar isso dos dois.

S.A.: Há quantos anos você está do PT do B?
Bacellar: Há sete anos.

S.A.: Antes era de onde?

Bacellar: Fui filiado ao PT. Quem me tirou de lá foi Sivaldo, para me filiar ao PT do B, quando me lancei pela primeira vez candidato a vereador. Ele insistiu muito comigo, dizendo que eu iria ter uma boa votação, mas não iria ter legenda. Como de fato, naquele ano o PT não fez ninguém.

S.A.: Nós vimos na mídia que o jornalista Mauro Silva iria assumir a presidência do PT do B em Campos e nos surpreendemos com isso. E você?

Bacellar: A surpresa é de Mauro assumir o partido. Nem sei se de fato vai ser Mauro. O que eu sei é que por trás disso tudo está Garotinho. É um meio de me minar, de acabar comigo. Isso aí ele vai fazer sempre, é o jogo dele. Na eleição que teve para presidente e estadual ele se coligou ao PT do B. Nós fomos ao Rio, eu fiz tudo com Vinícius, para que ele não fizesse isso. Eu e mais quatro vereadores pedimos que não se coligasse com o PR. E Garotinho prometendo mundos e fundos a Vinícius, que foi mordido pela mosca azul de Garotinho. Ele (Vinícius) me deu a palavra na convenção que eu poderia ficar tranquilo que iria se coligar só para a eleição a governador. Para federal e estadual, não. Eu vim embora tranquilo. De fato Garotinho, Pudim e a filha estiveram na convenção. Fizemos nosso trabalho para a eleição estadual. Acabou tudo, tudo sossegado, veio agora a história do pleito suplementar que teria em Campos. Foi quando nós fomos saber que ele já tinha destituído todas as provisórias no dia oito de outubro. Ele (Vinícius) é tão covarde que destituiu as provisórias e não avisou nada a ninguém.

S.A.: Você já tinha visto no diário oficial?

Bacellar: Saiu a publicação no diário oficial, mas ele não comunicou nada a ninguém. Nós tentamos contato com ele, mas ele não atendia mais. Pedi a Rodrigo meu filho para ir ao Rio, mas não conseguiu falar com ele, falou com Jackson, que é secretário do partido. Ele ficou alegando um monte de coisa, que a campanha deixou uma dívida muito grande para o partido. Deixou como? Se o partido não me ajudou nem com um panfleto? Que dívida é essa que o partido tem? Querendo jogar em cima das municipais do partido. Nós não aceitamos.

S.A.: De quanto seria esse pagamento?

Bacellar: Ele queria R$ 100 mil. Nós não tínhamos condição. Aí ele queria R$ 60 mil para ajudar a pagar a dívida do partido estadual. Nós não aceitamos. Eu e Jorginho Pé no Chão somos membros natos da municipal e estadual por sermos vereador. Jorginho, a princípio, queria até pagar porque iria haver pleito suplementar em Campos e ele via a possibilidade de nós sermos vice ou candidato a prefeito. Eu disse para não pagar. Eu sei que não teve o pleito e Jackson ficou me cobrando, se eu iria ou não acertar com o partido os R$ 60 mil.

S.A.: Mas ele chegou ameaçar que iria passar o partido para alguém?

Bacellar: Toda hora ele ameaçava dizendo que Garotinho estava querendo pegar o partido. Dizia: “Olha, cuidado seu amigo está querendo pegar o partido. E não faz questão. Pode abrir que ele paga o que quisermos pelo partido”. Ameaçou-me mais de uma vez com isso aí. Então eu disse: entrega o partido a ele. Infelizmente a prefeita voltou ao cargo. O pleito foi suspenso, e ficou nisso aí. Até quando eu fui pego de surpresa com essa notícia de Mauro Silva.

S.A.: Mas na política acontece de um tudo, amigo virar inimigo, inimigo virar amigo…

Bacellar: Eu não nasci com mandato de vereador grudados nas minhas costas. Eu assumi uma posição, é a minha posição e acabou.

S.A.: Mas você não acha que isso foi uma jogada para trazer você pra perto dele?

Bacellar: Garotinho quer um beijinho meu? Eu dou um beijinho nele (risos). Só que eu não faço política assim. Infelizmente eu não sou político. Eu gosto de política sindical, é o que gosto. Comigo é assim, não tem acordo.

….S.A.: Se você partir para o confronto você será expulso.

Bacellar: Não tem problema.


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Fonte: Blog do Esdras

2 comentários:

  1. Parabens pela postura vereador.

    Ao senhor q faz parte da frente democratica me tire uma duvida:

    Apos os 43 dias de Roberto a frente da PMCG e o retorno de Alexandre, o Trianon foi composto por uma equipe mto eficaz. tendo junto de Cristina Lima, Marcio Bruno como Superintendente e tb o cantor Viny Soares como um bom articulador q resolvia de um tudo la dentro. Eu sou funcionaria publica e sempre ouvi pessoas questionando o pq de Viny trabalhar la e fazer show.? Sendo q ele nao era DAS e sim um mero servi.... Hoje temos uma secretaria q contrata shows e ate mesmo o proprio marido. rsrsrsrs Isso Patricia Cordeiro secretaria do governo Rosinha esposa de Luiz Hilton Alencar (Lucas Cebola) esta q é proprietario da banda AMassa. Viny foi perseguido e mandado embora hoje pergunto pois passaram dois anos de governo e Patricia continua contratando seu ESPOSO rsrs isso ñ seria trafico de influencia? Prego a Deus q a frente democratica consiga fazer algo por nos pois ñ consigo mais trabalhar com pessoas q ñ olham para o seu proprio telhado de vidro.
    Sou funcionaria estatutaria da Fundação Cultural ñ vou me identificar pois sofreria mto pq eles são assim gostam de esmagar as pessoas q ñ concordam com eles "Os Garotinhos".

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  2. Isso ai Vereador estou com vc, parabéns por não participar dessa safadeza desse partido, esse Presidente do Partido é um vendido deveria estar leiloando o partido, sai dessa eles é q estão perdendo, um Politico como vc é q faz a diferença dentro da Cãmara. Parabéns pela coragem!

    Marcos Paulo (Guarus)

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