quarta-feira, 8 de agosto de 2012

HOSPITAL DA BAIXADA: QUEM TEM MEDO DA VERDADE?

Existem muitas coisas que acontecem no mundo político e as pessoas não tomam conhecimento. Quem tem o poder consegue manipular informações, distorcer fatos e criar uma espécie de nova verdade. Em Campos, não é diferente. No debate sobre o Orçamento de 2010, que aconteceu no final de 2009, vereadores da bancada de oposição ao governo Rosinha Garotinho assinaram uma emenda ao Orçamento no valor de R$ 15 milhões. O objetivo era incluir um Hospital na Baixada Campista entre as prioridades da prefeita, antes que ela gastasse R$ 20 milhões com o “abajur” da Beira Valão, R$ 15 milhões com jardinagem e R$ 80 milhões com o Cepop. Porém, naquela ocasião, há três anos, a prefeita solicitou que a sua bancada na Câmara votasse contra a emenda do Hospital. Ficou nítido que aquela picuinha era por se tratar de um pedido da oposição. Para se ter uma ideia do impasse, dois vereadores governistas (Albertinho e Gil Vianna) votaram ao lado da bancada de oposição. Mesmo assim, o governo venceu a queda de braço e não incluiu o planejamento do Hospital no Orçamento de 2010. Agora, em 2012, ela anuncia e obra que não deve nem ser concluída até o final do ano. Ou seja: se não fosse aquela picuinha em 2009, o Hospital da Baixada já poderia estar funcionando e melhorando a qualidade da Saúde na cidade. 

As pessoas precisam ficar atentas. Nos últimos anos, se não fosse a oposição na Câmara e muitos blogs da cidade, o ITU estaria mais caro, os servidores sofreriam com Decretos abusivos, o PSF não teria sido homologado, entidades como Apoe e Casa Irmãos da Solidariedade ficariam sem convênio, o Abrigo João Viana ficaria sem ambulância e a ONG Orquestrando a Vida teria sido chutada em troca de uma ONG do Espírito Santo. Até o vice-prefeito, Chicão, só está disputando a reeleição por conta da oposição. Todo mundo sabe que o preferido do Chucky era o Pudim (Capachão).

Se deixasse por conta dos capachos, eles iam continuar dizendo que estava tudo uma maravilha e o governo não seria questionado e forçado a fazer o que é justo.

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